15 outubro 2014

10 passos para o sucesso da cama compartilhada

Como o meu bebê João Arthur dorme com a gente na cama, olha que bacana essas dicas da Dra. Vânia Gato:
Meu príncipe
Cama compartilhada, como o próprio nome diz, é o ato de dividir a cama com os filhos. É um tema que vem ganhando muito espaço porque há divergência de opiniões entre pais e profissionais. Eu, particularmente, sou a favor da cama compartilhada e tudo que envolve criação com apego. Porém, para que seja de forma segura, é preciso seguir algumas orientações.
PASSO 1: entenda que a cama compartilhada fortalece o vínculo e traz acolhimento e segurança ao bebê. Além disso, facilita os despertares noturnos pra amamentação e outros cuidados. Funciona muito bem para aquelas mães que acordam toda hora para checar a respiração do bebê. A cama compartilhada, por si só, não causa dependência e nem tira a autonomia da criança. Com o crescimento, e de maneira natural, ela e os pais buscarão o próprio espaço.
PASSO 2: pai e mãe devem estar de acordo. O bebê deve ficar entre a mãe (ou pai) e a parede, nunca no meio dos dois. Pode-se utilizar grade de proteção ou colocar o colchão no chão. Se não couberem três pessoas confortavelmente na cama, considere um colchão maior ou um berço acoplado.
PASSO 3: o colchão não deve ser muito macio, daqueles que afundam, a superfície deve ser firme. Evite almofadas, travesseiros, colchas ou qualquer outra coisa que possa atrapalhar a respiração da criança.
PASSO 4: pais com obesidade, outros irmãos dormindo e presença de animais na cama também são fatores de risco para asfixia.
PASSO 5: fatores de risco para morte súbita, independente da cama compartilhada, são mães com historia de tabagismo e uso de drogas, bebês com baixo peso e prematuros, hiperaquecimento (muitas roupas e cobertas no bebê).
PASSO 6: não faça a cama compartilhada se estiver em uso de medicamentos que induzem o sono, em caso de ingestão de bebida alcoólica ou drogas.
PASSO 7: a pessoa que dorme ao lado do bebê deve ser capaz de acordar em caso de algum incômodo. Se a pessoa dormir profundamente e não acordar por nada, não é recomendado.
PASSO 8:  a posição da criança deverá ser de barriga para cima.
PASSO 9: o estudo que diz que a cama compartilhada aumenta em cinco vezes o risco de morte súbita é bem falho por não ter considerado outras variáveis de risco inerentes à cama compartilhada, como todos os citados acima.
PASSO 10: a vida sexual do casal que compartilha a cama continuará a mesma, a casa tem outros cômodos e isso não parece ser um problema para os casais.
Dividir a cama não é criar um ser dependente, é oferecer aconchego e carinho quando eles e os pais precisam. Essa ideia não cabe em toda família, mas ela existe e deve ser respeitada. Quando uma das partes (pais ou criança) manifestarem vontade de separar as camas, isso ocorrerá de forma tranquila. CONVERSE COM SEU PEDIATRA sobre o tema e esclareça suas dúvidas. A informação é sempre o melhor remédio.

Fonte: DaquiDali

Um comentário:

  1. ah que coisa linda!! Quando eu tiver um filho eu vou fazer isso, que fofo!

    http://mocadebatom.blogspot.com/

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